Entidades de classe defendem continuidade das obras do BRT

Sindicatos, entidades de classe, a maçonaria e diversas associações de trabalhadores se reuniram na segunda-feira, 15, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana com o objetivo de organizar um movimento em apoio à continuidade das obras do BRT (sigla em inglês para Trânsito Rápido de Ônibus). A iniciativa partiu do Conselho Comunitário do Distrito Jaguara, cuja presidente, Neuza Lima, explica que se trata de uma mobilização de pessoas que representam segmentos importantes da sociedade e estão preocupadas com o andamento da obra.
Após ter o orçamento aprovado e com empréstimo garantido pela Caixa Econômica Federal, que liberou o primeiro repasse, na semana passada o custeamento da obra do BRT passou a ser com recursos próprios do Município.
Os participantes do encontro, mesmo reconhecendo a decisão do governo em prosseguir com os trabalhos no cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Maria Quitéria, como uma atitude sensata e oportuna, defendem que o mais importante para Feira de Santana é a garantia da obra em sua totalidade.
“O BRT é muito importante para cidade e nós vamos ajudar a população a entender melhor essa questão, principalmente os mais pobres e que mais usam o transporte público”, pontuou Neuza Lima.
O grupo, auto denominado “Amigos de Feira de Santana em defesa da cidade”, vai propor uma série de ações visando  conscientizar aqueles que ainda têm dúvida quanto a importância do projeto para o desenvolvimento urbano da cidade. Entre as iniciativas está a construção de uma maquete com uma representação completa do BRT, aonde as pessoas interessadas vão poder visualizar e entender de forma dinâmica, com explicações de engenheiros e arquitetos, sobre a funcionalidade do que está sendo construído.
Quanto a possibilidade de interrupção na obra, todos foram unânimes: seria um desastre para os interesses econômicos e sociais do município. “Atrasos numa obra dessa magnitude só aumenta os custos, é importante que isso se resolva”, frisa João Batista Ferreira, representante do Centro das Indústrias (Cifs) e Sindicato dos Panificadores de Feira de Santana.
Para Marcelo Alexandrino, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana, “uma obra dessa envergadura quando começa é irreversível, defendemos sua continuidade sob pena de sofrermos enormes prejuízos para o comércio a curto prazo e um tráfego cada vez pior a longo prazo”.
Também participaram da discussão, que terá continuidade na próxima segunda-feira, 22, no mesmo local, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sindicato das Indústrias do Vestuário, Sindicato dos Trabalhadores de Feiras Livres, representante da Federação das Indústrias do Estado, Sindicato dos Camelôs, Loja Maçônica Estrela da Paz, membros da Loja Maçônica Segredo, Força e Aliança e Associação Feirense dos Vendedores Ambulantes.
Fonte: Prefeitura Municipal de Feira de Santana
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