‘Estamos à mercê de quem tem uma arma na cintura’, diz irmão de menino assassinado na Baixada

Para Leonardo Macedo, país está sem segurança; ele defendeu uma pena mais rigorosa para criminosos.

 O técnico de celulares Leonardo Macedo, irmão do menino Renan dos Santos Macedo, de 8 anos, fez um desabafo nesta segunda-feira (4) após confirmada a morte cerebral da criança no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruca, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Revoltado com o crime, Leonardo lamentou os casos de violência.

“Todo lugar é perigoso hoje. Tenho amigos na Região dos Lagos (no Rio) e nem lá tem mais segurança. O Brasil, em si, hoje, não tem dono. Estamos a mercê de quem tem uma arma na cintura para poder decretar a lei”, disse Leonardo Macedo.

Menino Renan foi morto por traficantes em Duque de Caxias (Foto: Reprodução/TV Globo)Menino Renan foi morto por traficantes em Duque de Caxias (Foto: Reprodução/TV Globo)

Menino Renan foi morto por traficantes em Duque de Caxias (Foto: Reprodução/TV Globo)

Renan levou um tiro cabeça quando o pai tentava fugir de um arrastão, também em Duque de Caxias. Ele levava a criança para a casa da mãe quando, na Avenida Gomes Freire, em Gramacho, percebeu que criminosos armados estavam abordando veículos. O pai, então, tentou fugir. Quando os bandidos perceberam, atiraram ao menos cinco vezes contra o carro. O corpo foi liberado para Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias.

Leonardo Macedo defendeu ainda uma pena rigorosa para quem comete este tipo de crime. “Não vamos dizer cadeira elétrica, mas, sim, uma pena em que a pessoa vai apodrecer na cadeia e não vai sair para fazer outra vítima, como o Renan. Não foi uma bala perdida. Foi uma bala que teve direção”, desabafou.

Fonte: Globo.com

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