Festa D’Ajuda recebe registro de Patrimônio Imaterial da Bahia

A Festa de Nossa Senhora D’Ajuda, que acontece entre outubro e novembro, no município de Cachoeira (Recôncavo baiano), recebeu do Governo do Estado o registro como Patrimônio Imaterial da Bahia. A decisão levou em conta os elementos constantes do Processo nº 0607110007860, especialmente as propostas formuladas em dossiê enviado para o Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC) e aprovado pela instituição e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), as duas vinculadas à Secretaria de Cultura (Secult).

Com o decreto, a manifestação cultural da cidade de Cachoeira constará no Livro de Registro Especial dos Eventos e Celebrações, como Patrimônio Imaterial, com a providências legais necessárias para o cumprimento ficando à cargo do Ipac. A festa ocorre desde o século 19, e começa a partir da capela de mesmo nome, inicialmente devota à Nossa Senhora do Rosário e, depois, com a transferência para a atual matriz, à Nossa Senhora D’Ajuda.

Festa D'Ajuda
Foto: Elias Mascarenhas

De acordo com o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira, a capela está no Largo da Ajuda, no cume de uma pequena colina, no centro da cidade, com acesso por três ladeiras em sentidos opostos. “A capela integra o Centro Histórico e é tombada individualmente como Patrimônio do Brasil desde 1939, através do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico, Nacional]”. Ele ressalta que é uma edificação do século 17, entre 1595 a 1606, e que sua característica mais importante é a capela-mor recoberta por cúpula.

A Festa D’Ajuda tem liturgia Católica em adoração à Nossa Senhora. As festividades têm início com o Pregão do Bando Anunciador, grupo de cavaleiros ornados, que, em suas montarias, tocam instrumentos de sopro metálicos, clarins e cornetas, anunciando a passagem do tradicional cortejo. O pedido para se pesquisar a Festa D’Ajuda foi feito pelo Centro de Estudos Raízes do Recôncavo e pela Irmandade de Nossa Senhora D’Ajuda. Leia mais no site do Ipac.

Fonte: Ascom/Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac)

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