Governo Federal libera R$ 2,5 milhões para Sergipe e reconhece emergência na Bahia

Os recursos federais poderão ser utilizados pelo estado de Sergipe em serviços complementares para limpeza de praias, viabilização de pontos Oestratégicos de coleta e transporte do material
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), autorizou o repasse de R$ 2,5 milhões para apoiar o estado de Sergipe para a limpeza das praias afetadas pelo derramamento de óleo. A Bahia também terá o reconhecimento sumário de situação de emergência publicado pelo Governo Federal. As medidas foram confirmadas pelo ministro Gustavo Canuto e pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas.

Nos próximos dias, o ministro e o secretário terão agendas em Pernambuco, Alagoas e Sergipe para avaliar diretamente com os governos locais a situação e as possibilidades de apoio da Defesa Civil Nacional. Segundo Gustavo Canuto, as solicitações para esse desastre ambiental são prioridade do Governo:

“Os pedidos de reconhecimento federal de situação de emergência serão tratados com a maior urgência possível para que os municípios possam ter acesso a recursos da União. O objetivo do Governo Federal é que a limpeza das praias ocorra o mais rápido. Não podemos deixar que esse desastre impacte as reservas naturais, o turismo e a economia da região”.

Os recursos federais poderão ser utilizados pelo estado de Sergipe em serviços complementares para limpeza de praias, viabilização de pontos estratégicos de coleta (chamados localmente de ecopontos) e transporte do material.

Ações federais
Diversos órgãos federais têm trabalhado, de forma integrada, para conter os efeitos provocados pelo derramamento de óleo no Nordeste. De acordo com o ministro Gustavo Canuto, a atuação dos moradores voluntários também tem sido fundamental. “Até o momento, já foram recolhidas 900 toneladas de óleo em 2.500 quilômetros de praias, da Bahia ao Maranhão. Não é um trabalho fácil, ainda mais porque não é possível ver o óleo avançando pela superfície e só tomamos conhecimento quando ele chega, de fato, até à praia”, ressaltou.

Canuto enfatizou que a melhor forma de combater o desastre é ser rápido na limpeza das praias. “Como não conseguimos prever a chegada, temos que ter um monitoramento efetivo para agir imediatamente e evitar que o óleo retorne ao mar e atinja outras localidades”. Segundo ele, a Defesa Civil Nacional está atuando na inteligência e estratégia para que a resposta seja célere. “Os cerca de cinco mil homens do Exército que se somarão à operação irão ajudar nesse processo de limpeza. Essa é uma demonstração clara do governo do presidente Jair Bolsonaro quanto à importância da região Nordeste”, destacou.

Interlocução com as cidades afetadas
A Sedec está apoiando as ações na operação coordenada pelo Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA) – composto pela Marinha do Brasil, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), a Defesa Civil Nacional realiza a interlocução entre o GAA e o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), que integra outros órgãos federais, estaduais, municipais e demais instituições.

Monitoramento
Clique aqui para ter acesso ao hotsite criado pela Marinha para acompanhar as ações.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Categoria
Meio Ambiente e Clima

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