Hospital da Mulher discute a humanização no cuidado de bebês prematuros

O período gestacional dura de 38 a 41 semanas. Mas, há bebês que se antecipam e nascem antes de estarem formados. As causas da prematuridade variam para cada recém-nascido ou gestante. Mas, uma coisa eles precisam em comum: uma atenção especial. A humanização dos cuidados desses recém-nascidos está sendo discutida no Hospital da Mulher, nesta quinta, 17, Dia Mundial da Prematuridade, e sexta-feira, 18.

Cada um tem uma característica diferente que está relacionada ao período gestacional. “Elas vão desde a parte física, neurológica e motora a comportamental e psíquica”, afirmou a fisioterapeuta especialista em neonatologia, Michele Versalli.

Para que o bebê prematuro tenha um desenvolvimento mais adequado, sem trazer traumas para ele e a família, a especialista em neonatologia defende que algumas atitudes de humanização são fundamentais. A primeira delas é reconhecer na criança suas características.

“A maneira de pegar, de tocar tem que ser acolhedora. Os pais, caso queiram, podem permanecer 24h na UTI neonatal. O método Mãe Canguru, no qual é promovido o contato pele a pele, o aleitamento materno, bem como o controle de ruídos em excesso no ambiente são algumas atitudes de promover a humanização no cuidado com o prematuro”.

A psicóloga Áquila Thalita falou das ações realizadas no Hospital da Mulher, como o método Mãe Canguru, banho de ofurô, controle do som. De acordo com ela, a instituição estimula o contato da mãe com o bebê. “Isso permite a ela     reconstruir a identidade materna que acaba passando despercebida após o nascimento do prematuro”.

A diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, participou da abertura do evento, oportunidade em que afirmou os investimentos do Governo Municipal nos últimos quatro anos no Complexo Materno Infantil, assim como destacou que “de janeiro a outubro deste ano, dos 5.388 recém-nascidos do Hospital da Mulher 435 foram prematuros”.

Fonte: PMFS

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