Lei antiterror e ação militar coibirão ameaças ao País, afirma ministro da Defesa

Combate ao Terrorismo

Terrorismo foi tipificado como crime pela legislação brasileira e será combatido durante os Jogos Olímpicos por 38 mil militares

O ministro da Defesa Raul Jungmann assegurou, nesta quarta-feira (29), que o País está preparado para reprimir ameaças terroristas durante os Jogos Olímpicos. Além do contingente de 38 mil militares das Forças Armadas que vão patrulhar as cidades que receberão partidas das competições, o ministro lembrou ainda que a lei antiterrorismo, sancionada este ano, é um instrumento eficiente para prevenir o País de ataques.

“Dispomos de uma legislação moderna e absolutamente suficiente para coibir qualquer ato como esse. As penas estão entre as mais duras que você tem hoje em vigor no Brasil, de tal sorte que quem vier a tentar essa loucura, saiba que o Brasil tem jurisprudência para dar conta de qualquer tipo de delito”, ressaltou.

A lei tipificou o crime de terrorismo no País como a prática, por um ou mais indivíduos, de atos por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião, com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública. A pena pode chegar a 30 anos de prisão.

Reconhecimento Internacional

Jungmann afirmou ainda que deve convocar uma entrevista coletiva na próxima semana com jornalistas estrangeiros para falar sobre o esquema de segurança para os Jogos. Isso porque o atentado em um aeroporto na Turquia acendeu o alerta da comunidade internacional quanto à segurança de turistas e atletas durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em agosto.

No entanto, segundo o ministro, o governo recebeu análises de segurança quanto à possibilidade de atentados dos serviços de inteligência de países como Estados Unidos, Israel, França e Rússia, que não identificaram riscos ao País.

“Vamos ter turistas de outros países onde há conflitos, o que faz com que se eleve nosso nível de preocupação. Mas os serviços de inteligência desses próprios países não identificaram qualquer ameaça potencial concreta de que possa vir a acontecer”, afirmou Jungmann.

Trabalho conjunto

Segundo o ministro, as forças de segurança vão patrulhar as principais avenidas do Rio de Janeiro, como a recém-inaugurada Transolímpica, a avenida Brasil, a Linha Amarela, e também vão fiscalizar as estações ferroviárias e rodoviárias e o aeroporto do Galeão. Caberá ainda à Marinha cuidar da orla carioca.

A partir de 2 de agosto, o Ministério da Defesa e da Justiça serão transferidos para o Rio de Janeiro de modo a trabalhar em conjunto com os órgãos policiais de segurança.

“Estamos em plena condição de assegurar defesa, segurança, tranquilidade e um belo de um evento que será a Olimpíada no Brasil”, destacou o ministro.

Fonte: Portal Brasil

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