Planserv avalia laboratórios credenciados

O Planserv – Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais inicia no mês de março a nova pesquisa de satisfação dos usuários, com o propósito de avaliar os 57 laboratórios da capital baiana credenciados ao plano. A avaliação possibilitará conhecer fragilidades e potencialidades da rede credenciada, ajustar a oferta de serviços, readequar as diretrizes de qualidade assistencial e descredenciar serviços não qualificados.

A ação faz parte do Projeto ‘Padrão Assistencial Planserv’, que tem o objetivo de estruturar a rede de prestação de serviços de saúde em consonância com a política assistencial do Planserv. Entre os aspectos a serem avaliados durante a pesquisa por amostragem, que será feita por telefone, via Central de Relacionamento, destacam-se a estrutura física das dependências dos laboratórios, qualidade do atendimento, pontualidade na entrega, confiança nos resultados e necessidade de repetir exame(s) em outro laboratório.

Ao final da abordagem, o usuário deverá avaliar a qualidade do serviço do laboratório. Registros nos canais de comunicação do Planserv e verificação de inconformidades das auditorias também serão considerados nesta fase. Antes da aplicação da pesquisa de satisfação, uma criteriosa atualização documental, com verificação de certificados dos laboratórios, alvarás e certidões foi concluída.

“Laboratórios do interior credenciados ao Planserv também serão avaliados, posteriormente”, diz o coordenador da Rede de Prestadores, Paulo Roberto Santana. A avaliação da qualidade assistencial e do desempenho dos prestadores do Planserv consiste em qualificar, mediante pontuação, os serviços elegíveis para permanência na rede credenciada, utilizando como base os critérios dos editais de credenciamento.

Seguindo as diretrizes do projeto (PAP), antes de iniciar a avaliação dos prestadores de serviço, a Assistência investiu no mapeamento e no diagnóstico da rede, o que possibilitou a revisão de 1.500 termos de adesão. Além da otimização e dimensionamento da rede de prestadores, este processo levou ao descredenciamento de prestadores inativos ou com redução de serviços previamente credenciados e à retomada da prestação de serviços não atuantes. “Nesta fase, fizemos a atualização de toda a rede Planserv, a fim de restabelecer atendimentos suspensos por ausência de profissional, redistribuição de cotas de acordo com o perfil do prestador e números de beneficiários da localidade e desativação dos serviços inativos”, explica Santana.

Construção da rede

Outra fase já concluída do PAP foi a definição da política assistencial que determina o modelo para construção da rede de serviços do Planserv. A partir dela, o Planserv iniciou a prospecção de novos prestadores ou fomento para implantação de serviços próprios em localidades com deficiência de rede credenciada.

De acordo com o coordenador, foram utilizados, em princípio, o parâmetro da disponibilidade mínima de serviços de saúde para atendimento nas macros e micros regiões de acordo com a população de beneficiários. “Utilizamos as portarias do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado e Município, além das informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outras entidades”.

“Finalizadas as demais fases do PAP, consideraremos a rede assistencial instalada e realizaremos as ações necessárias para suprir localidades desassistidas, a fim de viabilizar o Padrão Assistencial Planserv e fazer os devidos ajustes para garantir suficiência de rede, tendo como prioridade a qualificação da assistência”, informa a coordenadora geral do Planserv, Cristina Cardoso.

Fonte: Ascom/Planserv – Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais

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