Procon leva educação para o consumo à rede privada de ensino
O ‘Procon vai às escolas’, projeto da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA), chegou à rede privada de ensino nesta quarta-feira (5). A ação, que leva educação sobre relações de consumo, lições sobre direitos básicos do consumidor e outras informações, foi realizada para uma plateia de cerca de 250 pessoas, entre estudantes, professores, gestores e técnicos do Colégio Anchieta, no bairro da Pituba, em Salvador. Depois de ser realizada em oito instituições da rede pública estadual, o projeto é inaugurado na rede privada.
A iniciativa busca capacitar jovens consumidores e transformar os educadores e gestores em multiplicadores do conhecimento nas escolas, de acordo com o palestrante e diretor de assuntos especiais do Procon-BA, Paulo Teixeira. “Entendemos que a educação para o consumidor é também um instrumento de exercício pleno de cidadania e é isso que levamos para as escolas. Damos orientações sobre os direitos básicos de uma função que exercemos durante toda a vida, que é o papel de consumidor. Em maior ou menor grau, todos os dias estamos estabelecendo relações de consumo e, a partir do momento que orientamos os jovens e os adolescentes com relação a esses direitos, nós teremos, consequentemente, produtos e serviços mais seguros”, explica Teixeira.
Para os gestores, como o diretor do Colégio Anchieta, João Batista, abrir as portas das escolas para receber ações como essa fazem parte da missão que é a educação dos jovens. “A escola é um centro de formação de cidadania e, mais do que isso, a instituição de ensino precisa se abrir para o mundo, já que o cidadão que formamos hoje tem esse perfil, não é local ou regional, é cidadão do mundo. Sendo assim, ele precisa estar consciente de seus direitos e deveres, como agentes de transformação social. O Procon, junto ao colégio, assume conosco essa responsabilidade na formação desses jovens”, afirma o diretor.
Na plateia desta quarta (5), 200 alunos dos 8º e 9º ano aprenderam, entre outros assuntos, como se defender em caso de más relações de consumo e como procurar ajuda. Para o estudante Davi Lins, do 9º ano, a proposta agradou. “Eu acho muito importante a transmissão desse tipo de conhecimento em relação aos nossos direitos como consumidor, porque às vezes a escola foca muito no conteúdo didático e esse conteúdo é mais do que isso, é para nossa formação como cidadão”, destaca Davi.
Fonte: Secom.ba
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