Professores da Uefs aprovam paralisação e indicativo de greve geral

Argumentando que existe “urgência em unificar a luta classista para impedir o avanço dos projetos dos governos federal, estadual e municipal contra o setor público e os direitos dos trabalhadores”, os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), presentes na assembleia realizada na noite desta terça-feira (12), aprovaram a paralisação das atividades acadêmicas com ato público em Salvador, no dia 20 de julho, além do indicativo de greve geral do funcionalismo público baiano.

Ambas as propostas também foram aprovadas nas assembleias da Uneb, Uesb e Uesc. A pauta que unifica as diversas categorias de servidores rumo ao movimento grevista é a luta pelo pagamento integral do reajuste linear e contra o Projeto de Lei 257, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 e a reforma da Previdência Social.

Como parte das atividades de mobilização da categoria, a diretoria da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs) está convocando os demais membros da comunidade acadêmica para irem às ruas da capital baiana, no próximo dia 20, em um ato em defesa das quatro universidades.

Agora, o Fórum das ADs (entidade que reúne as diretorias das quatro associações docentes das universidades estaduais da Bahia) marcará presença na plenária da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), a ser realizada no dia 21 deste mês. Nela, será avaliado o resultado das assembleias dos sindicatos.

A greve geral do funcionalismo público e o ato em Salvador foram propostos pelo Fórum na última plenária da Fetrab, ocorrida em 30 de junho.

Reunião com Walter Pinheiro

Após as constantes cobranças ao governo por respostas à pauta de reivindicação protocolada em dezembro de 2015, o novo secretário da Educação, Walter Pinheiro, receberá o Fórum das ADs. A expectativa da categoria para a reunião, que ocorrerá nesta quarta (13), às 17 horas, na Secretaria da Educação (SEC), é que seja convocada a mesa de negociação para discussão do documento.

Os docentes reivindicam a destinação de, no mínimo, 7% da receita Líquida de Impostos (RLI) para as quatro universidades, respeito aos direitos trabalhistas, desvinculação das vagas por classe e aumento de 15,5% no salário.

Adufs

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