Transporte alternativo e prefeitura não chegam a acordo
O governo municipal se reuniu no final da tarde de segunda-feira (7) com representantes da Coopetrafs para encontrar uma solução para o transporte alternativo em Feira de Santana. O contrato com a prefeitura vence no dia 17 de março e as empresas Rosa e São João querem o cumprimento do edital, que não consta o transporte alternativo. Segundo José Vicente, presidente da Coopetrafs não houve avanço nas negociações.
“Queremos saber daqui pra frente como é que vai ficar nosso destino, mas a reunião não avançou muito. Ficou-se de verificar outras formas legais da gente continuar trabalhando e ganhando nosso sustento. O prefeito José Ronaldo foi muito criterioso com relação a isso, já que existe a legalidade e ele não quer fugir, mas ao mesmo tempo existe a nossa vontade de continuar, já que nosso sistema de transporte é bem aceito pela população”, afirmou.
José Vicente disse que os motoristas que fazem parte do alternativo vão aguardar o decorrer das reuniões e dos estudos que estão sendo realizados pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, com relação as novas linhas.
“Depois a gente vai sentar para discutir. Trouxemos uma proposta que era de permanecer onde estamos nas linhas. Isso ficou de ser estudado. A gente quer que as coisas sejam resolvidas de uma forma que não traga transtorno nem para o prefeito, nem para a população e nem para os cooperados”, disse.
O presidente da Coopetrafs lembra que o contrato com a prefeitura ainda não está vencido, mas que o anseio dos cooperados é pela renovação. Segundo ele, os motoristas saíram da reunião preocupados, porém esperançosos.
“Não sabemos sobre a possibilidade de renovação. São 164 pais de família e sabemos que existe a parte da legalidade, já que as empresas cobram o que está no edital. Temos mais de 20 anos no sistema prestando um bom serviço à comunidade e agora estamos esperando a resolução”, afirmou.
Segundo o prefeito José Ronaldo de Carvalho, a reunião foi de trabalho e o objetivo é encontrar uma solução para o transporte alternativo. Ele falou em uma nova realidade do sistema de transporte público da cidade de Feira de Santana e garantiu que todas as decisões serão tomadas com muita conversa.
“Houve contratados em determinada época, depois os cooperados passaram a ter contrato com as empresas de ônibus como alimentares e esse contrato extinguiu. No período emergencial a prefeitura fez um contrato para suprir a deficiência do transporte e agora temos uma nova realidade e por isso esta discussão. Fizemos um raio X da realidade atual, temos uma semana para pensar e para continuar os estudos. Foi agendada uma nova reunião na próxima semana entre todas as partes envolvidas dentro do sistema de transporte público da cidade”, informou.