Valorização da educação básica alavanca ensino superior, avalia Mendonça Filho
Ministro da Educação participou de cerimônia da sanção do novo Fies e destacou a sustentabilidade do programa a médio e longo prazos
Fortalecer a educação de base traz reflexos no ensino superior. A proposição é do ministro da Educação, Mendonça Filho, que participou da cerimônia de sanção do novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), nesta quinta-feira (7).
Ao avaliar os últimos 18 meses de gestão, o ministro ressaltou que medidas como a ampliação do ensino integral para 500 mil vagas e a Reforma do Ensino Médio valorizam o estudante que vai chegar à graduação. 
“Mais jovens tendo melhor desempenho no fundamental e mais jovens concluindo o ensino médio são mais jovens chegando ao sonho de um curso superior no Brasil”, ponderou. “Hoje (o ensino) passa a ser mais flexível, valoriza o protagonismo do jovem, que vai definir a trajetória de futuro, para si, que é mais interessante do ponto de vista profissional.”
Essa preparação dos estudantes para o ensino superior se reflete na melhoria do acesso aos cursos de graduação. Com o novo modelo de Fies, sancionado pelo presidente Michel Temer, 310 mil novas vagas foram criadas para o ano que vem.
Além disso, as condições de financiamento também foram alteradas para facilitar a tomada de crédito, como a oferta de cem mil vagas a juro zero e outras 150 mil com até 3% de juros. Agora, o pagamento só começa quando o egresso tiver uma fonte de renda estável.
“Vamos ter um maior controle da inadimplência e, consequentemente, sustentabilidade em termos de médio e longo prazo, garantindo aos jovens que ingressarão no ensino superior no futuro acesso ao financiamento estudantil”, destacou Mendonça Filho.
Segundo o ministro, pelo novo modelo de Fies, com juros menores, os estudantes terão mais condições para pagar as parcelas. “Quem ganha: primeiro, os estudantes, que terão crédito barato e até a custo zero; grande maioria dos estudantes brasileiros que desejam e sonham com o acesso à educação superior; e, ao mesmo tempo, o contribuinte brasileiro, que terá um Fies sustentável”, finalizou.
Fonte: Planalto