Sarampo: risco de retorno da doença preocupa especialistas e reforça importância da vacinação.

Ações educativas e campanhas contínuas são essenciais para ampliar a cobertura vacinal e evitar a reintrodução do vírus.

Embora o Brasil não registre transmissão do vírus do sarampo desde junho de 2022, o alerta para a doença foi retomado após a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) apontar um aumento de 34 vezes no número de casos nas Américas em 2025. Altamente contagioso, o sarampo é uma doença infecciosa causada pelo vírus Morbillivirus, que se transmite facilmente por meio de gotículas respiratórias quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. 

Especialistas reforçam a importância da vacinação para evitar a reintrodução do vírus, já que a cobertura vacinal completa subiu de 53,2% para 63,5% nos últimos três anos, no entanto, ainda está abaixo da meta de 95% necessária para garantir a imunidade coletiva. Na Bahia, mesmo sem casos confirmados, 45 municípios seguem em situação de alto risco, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). 

Fabiana Porto (COREN/BA – 80794), enfermeira e responsável técnica do IHEF Vacinas, aponta que a elevação nos índices de vacinação é um avanço, mas ainda insuficiente para garantir uma proteção ampla. “Um dos maiores problemas ainda existentes é a falta de confiança na proteção que as vacinas oferecem, além do medo de reações”, ressalta. 

A enfermeira também destaca que muitos adultos ainda desconhecem que precisam se vacinar para proteger a si e aos outros. “Como o sarampo era visto apenas como uma doença da infância, as pessoas se acomodaram e deixaram de atualizar a caderneta de vacinação, o que é extremamente perigoso”, explica. 

Sintomas e diagnóstico 

Geralmente, o diagnóstico do sarampo é feito por meio de uma avaliação clínica dos sintomas e de exames específicos. A combinação de sinais característicos, como febre alta, tosse, corrimento nasal, olhos vermelhos e uma erupção cutânea avermelhada que se espalha pelo corpo, é essencial para diagnosticar a doença. 

Vacinação é segura e deve seguir o calendário 

Diante da resistência de parte da população em vacinar crianças, Fabiana reforça a importância de seguir o calendário vacinal e, em alguns casos, aplicar a dose zero, destinada a bebês a partir dos seis meses de idade, conforme recomendação do Ministério da Saúde. 

A especialista também destaca que a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é altamente eficaz. “Ela contém vírus vivos enfraquecidos e garante proteção acima de 90% quando o esquema vacinal está completo. É uma das vacinas mais seguras e eficazes disponíveis”, pontua. 

Fabiana Porto ressalta que a atualização da caderneta de vacinação também é uma das medidas mais eficientes para manter o país livre do sarampo e de outras doenças preveníveis. “Manter a caderneta em dia é fundamental. Os profissionais de saúde também têm esse papel essencial na orientação e na prescrição das vacinas. Vacinar é um ato de proteção individual e coletiva”, enfatiza. 

Campanhas e parcerias fortalecem a imunização 

Para ampliar o alcance da vacinação, Fabiana Porto pontua a necessidade de campanhas de divulgação contínuas e de facilitar o acesso dInstituições privadas, como o IHEF Vacinas, também desempenham papel importante no reforço da imunização contra o sarampo. “O IHEF é parceiro nessa busca pela ampliação da cobertura vacinal. Disponibilizamos a vacina para toda a população a partir dos 12 meses, realizamos visitas domiciliares e contamos com uma equipe treinada para receber os clientes”, ressalta Fabiana Porto. a população aos serviços de imunização. “As redes sociais são ferramentas importantes para ampliar esse tipo de informação. Além disso, é essencial investir na busca ativa das pessoas que não estão vacinadas”, observa. 

Instituições privadas, como o IHEF Vacinas, também desempenham papel importante no reforço da imunização contra o sarampo. “O IHEF é parceiro nessa busca pela ampliação da cobertura vacinal. Disponibilizamos a vacina para toda a população a partir dos 12 meses, realizamos visitas domiciliares e contamos com uma equipe treinada para receber os clientes”, ressalta Fabiana Porto. 

* Fonte: Juliana Vital – Comunicativa Associados

 

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