Com modernização, estudos estimam até 2,3 milhões de novos empregos no País
Regras atualizadas vão acabar com a rigidez na legislação trabalhista, resultando na diminuição de custo. Competitividade do País também deve aumentar
Com o fim da rigidez na legislação e com a redução de custos para o empregador, estudos do setor privado apontam que a modernização das leis trabalhistas tem potencial de gerar entre 1,5 milhão e 2,3 milhões de empregos.
Para o Itaú Unibanco, a expectativa é de que o Brasil gere mais riqueza. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita, de acordo com um estudo do Banco, será influenciado positivamente nos próximos quatro anos, com um incremento extra de 0,8% a cada ano.
Outra consequência é a melhora da competitividade do País. Em comparação internacional sobre eficiência do mercado de trabalho, o Brasil ocupa, atualmente, a posição 117 entre 138 países. Com a modernização, o País deve subir para o posto 86.
“Em comparações internacionais, o Brasil hoje se destaca por ter um dos mercados de trabalho mais ineficientes do mundo”, diz o estudo do Itaú Unibanco. “Estimamos que a reforma trabalhista pode aumentar o PIB per capita brasileiro em 3,2% nos próximos quatro anos [0,8% por ano] e diminuir a taxa de desemprego estrutural em cerca de 1,4 ponto percentual [aproximadamente 1,5 milhão de empregos]”, explica.
Competitividade
No Santander, um estudo também mostra que a modernização pode gerar mais postos de trabalho. Essa pesquisa, no entanto, projeta um crescimento a um ritmo mais rápido: 2,3 milhões de empregos em pouco mais de 12 meses.
Na avaliação da gerente-executiva de relações do trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sylvia Lorena Texeira de Souza, a legislação torna o Brasil mais competitivo. “Ela coloca o Brasil em linha com outros países”, avaliou. Sylvia ainda observou que a nova legislação melhora a segurança jurídica para empresas e empregadores, o que pode reduzir o número de ações judiciais.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Itaú Unibanco e do Santander