Fapesb lança edital de apoio a projetos de pesquisa sobre zika, chikungunya e dengue

Mobilizada no combate ao zika vírus, chikungunya e dengue, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) lançou edital de apoio a projetos de pesquisa em infecções virais emergentes e suas consequências. O objetivo é convocar pesquisadores vinculados às instituições de ensino superior e/ou de pesquisa e desenvolvimento localizadas na Bahia a apresentarem propostas para o apoio a projetos de pesquisa científica e tecnológica sobre essas doenças.

O envio do formulário online contendo carta de intenções deve ser feito até as 17h de 1º de abril. Serão destinados pela Fapesb recursos na ordem de R$ 5 milhões. As propostas submetidas devem apresentar orçamento mínimo de R$ 500 mil e máximo de R$ 1,5 milhão, com a possibilidade de ampliação com recursos financeiros de outros órgãos públicos, podendo ter a participação do Ministério da Saúde, MCTI e Confap.

A ideia central do edital é apoiar a formação de redes de pesquisa, por meio do apoio financeiro a projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação com grupos nacionais e internacionais para maior entendimento de aspectos dessas epidemias causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Etapas

Para os interessados em participar do edital, a primeira etapa consiste em encaminhar à Fapesb uma carta de intenções, pré-selecionada por um Comitê de Seleção designado pela Diretoria Científica da fundação. Na segunda etapa, os coordenadores das propostas pré-selecionadas pelo Comitê de Seleção devem encaminhar à Fapesb o projeto completo e documentação complementar, de acordo com as exigências do edital.

“Estamos alinhados às preocupações do Governo em fomentar pesquisas em torno dessas doenças, que tem acometido a sociedade de maneira tão preocupante. Convocamos os cientistas do nosso estado para submissão de propostas. Acreditamos que esse é um passo importante para vencer essa luta”, declarou o diretor-presidente da Fapesb, Eduardo Almeida. Identificado na Bahia, com apoio da Fapesb, por meio do Programa de Apoio à Pesquisa para o SUS (PPSUS), o zika vírus foi constatado com amostras de sangue, por meio de uma técnica chamada RT-PCR.


Fonte: Ascom/Fapesb

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