Jovens ampliam participação na Conferência da Criança e Adolescente

Conferência Nacional da Criança e Adolescente vai discutir reforma política dos conselhos e o plano decenal

A 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que está sendo realizada em Brasília, conta este ano com a maior representação de jovens em relação a encontros anteriores, em participação que mostra a importância das políticas públicas voltadas para esse segmento da população.

A avaliação é feita pelo secretário nacional de Promoção dos direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos, Rodrigo Torres, ao informar que cerca de um terço dos 1.200 delegados da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente é de jovens.

“Isso representa uma grande inovação, representa o protagonismo dos adolescentes. São eles mesmos falando dos direitos deles, é importante garantir esse protagonismo com metodologias específicas para que elas digam o que querem para o presente e o futuro”, disse o secretário. “É importante para que a sociedade tenha consciência da importância da participação política.”

A 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente será realizada em Brasília até sexta-feira, no âmbito das Conferências Conjuntas de Direitos Humanos.

No período também serão realizadas a 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).

Especificamente sobre a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, os principais temas a serem debatidos pelos delegados são a reforma política dos conselhos de direitos e o plano decenal dos direitos das crianças e dos adolescentes.

“A conferência é um marco, é um grande momento de diálogo entre momento de diálogo, com a sociedade dizendo para o governo e com o governo o ela prioriza para as crianças e os adolescentes”, explica o secretário.

Para ele, entre os desafios para o aprimoramento das políticas voltadas para a infância e a adolescência está a melhora do sistema sócio-educativo para auxiliar crianças, adolescentes e famílias a vencer a violência.

Nessa área, um dos principais problemas a enfrentar é o grande número de meninos em sistema de internato por infração relacionada ao tráfico de drogas. Também, segundo ele, é necessário integrar as políticas públicas ampliando a eficácia das políticas de educação, saúde e de combate à violência para esse segmento.

Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos

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