COMBATE À DENGUE É INTENSIFICADO EM FEIRA.

O aumento dos casos de dengue no município – aliás um cenário nacional-, preocupa as autoridades da área de saúde que intensificam as ações no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor  da doença.  A coordenadora do centro de endemias Cíntia Sacramento, independente do bom trabalho que vem realizando à frente do órgão, alerta a comunidade para a necessidade de participar dessa tarefa até porque, na maioria dos casos, o mosquito transmissor do mal é encontrado dentro de residências e outros estabelecimentos.

Não deixar água parada em quintais, jardins e terrenos é a melhor maneira de evitar o surgimento do inseto.  Ela explica que os agentes de endemias estão visitando os locais indicados como de maior incidência da dengue e observa que os proprietários desses imóveis devem acompanha-los durante  esse trabalho e além disso devem dar sequência a essa ação, mantendo os locais limpos  de acordo com as orientações que recebem. 

“Às casas que estão abandonadas estamos enviando equipes para verificar se existem focos. Esse trabalho é fundamental’ observa. Em relação a alguém que apresente a doença, ela explicou que é feito acompanhamento em relação a locais onde ela tenha circulado como residência, escola, emprego. Se viajou, também esses detalhes são observados. A pessoa que detectar um foco do mosquito deve comunicar ao Centro de  Endemias que agirá de imediato, explica. Quanto a áreas abandonadas e fechadas o agente faz contato com o proprietário e se o acesso não for facilitado, mediante lei  existente,  o agente poderá  ingressar na área até mesmo quebrando o cadeado, se ele existir.

Em comparação ao ano de 1923 Cíntia Sacramento disse que os  números são expressivos, verificando-se o dobro dos registrados anteriormente, panorama que se registra em todo o país. Tomba, Papagaio, Calumbi, Rua Nova, são alguns dos bairros mais atingidos pela dengue e onde existe uma ação intensiva do órgão. Quanto a presença de veículos do chamado “fumacê”, ela explicou que isso só se verifica quando “há um quantitativo de  notificações, casos graves ou até mesmo óbito no local” e, mesmo assim, “existe um protocolo pelo qual é feita solicitação ao estado que analisa para  enviar o carro ou liberar o veneno para que utilizemos no carro do município”.

* Por Zadir Marques Porto – Jornalista.

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