No Hospital da Mulher, ligadura de trompas segue a legislação brasileira

Em janeiro foram realizadas 21 cirurgias
Somente em janeiro deste ano, o Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, realizou 21 cirurgias para ligadura de trompas. Essa técnica é considerada um método contraceptivo permanente e sua taxa de sucesso é elevadíssima, próximo de 99%.

A condição básica para que uma mulher esteja apta a realizar a cirurgia, segundo a legislação brasileira, é ter mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos vivos. “Aqui as gestantes são devidamente orientadas e preparadas desde o pré-natal”, explica Gilberte Lucas, gestora da Fundação Hospitalar de Feira de Santana.

A instituição segue o que determina a portaria do Ministério da Saúde [n° 48/99] e as regras para a realização da laqueadura, no SUS, conforme a lei federal de planejamento familiar (n° 9.263/96).

As pacientes que estiverem com indicação cirúrgica, devem apresentar relatório médico em um Posto de Saúde da Família (PSF) e, posteriormente, a solicitação será encaminhada até a unidade hospitalar para avaliação sob critérios do Programa de Assistência Integral à Saúde Mulher (PAISM).

A cirurgia

A cirurgia é relativamente simples e dura cerca de 40 minutos – pode ser realizada via abertura da cavidade abdominal para ter acesso às tubas (procedimento mais comum no SUS e que requer internação hospitalar) ou por laparoscopia (menos invasivo).

Porém, em alguns casos, a reversão da ligadura até é possível, mas há riscos e o procedimento é muito mais complexo do que a ligadura das trompas. A taxa de sucesso da reversão é de apenas 20%. Por isso, se a paciente tiver qualquer dúvida ou insegurança, a laqueadura não deve ser o método contraceptivo de escolha.

Foto: Jorge Magalhães

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