Parkinson: especialista alerta para a importância do tratamento com abordagem multifacetada.

Nutrição adequada atrelada a atividades físicas regulares têm papéis essenciais no controle dos sintomas da doença.

Crédito: Divulgação

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa crônica que impacta predominantemente o sistema nervoso central, manifestando-se principalmente por sintomas motores, como tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldade de equilíbrio. Além disso, a doença pode desencadear uma gama variada de sintomas não motores, incluindo depressão, ansiedade, distúrbios do sono e problemas cognitivos. 

A maioria dos casos de Parkinson é diagnosticada em pessoas com mais de 60 anos e a prevalência da doença aumenta de forma significativa após os 70 anos. Essa condição é justificada devido aos processos fisiológicos naturais que resultam na degeneração celular durante essa fase da vida.

Neurologista e professor do curso de Medicina da Universidade Salvador (UNIFACS), cujo curso é parte integrante da Inspirali, Moisés Correia explica que o diagnóstico do Parkinson é realizado por meio de exame físico, no qual os sinais característicos da doença, como tremor, instabilidade postural, rigidez muscular e outros sintomas, podem ser observados. Ele frisa que o diagnóstico precoce é crucial, pois permite a identificação das melhores opções de medicamentos e terapias complementares para controlar os sintomas o mais cedo possível. 

Tratamentos 

Apesar de não ter cura, o Parkinson tem tratamento e pode ser controlado com medicações que ajudam a repor parte da dopamina, substância que auxilia na comunicação entre as células nervosas e melhora os sintomas. 

Moisés Correia ressalta que o tratamento da doença envolve uma abordagem multifacetada, incluindo o uso de medicamentos para controlar os sintomas, além de terapias não medicamentosas, como a fisioterapia, para melhorar a mobilidade e equilíbrio, a terapia de reabilitação cognitiva, a terapia ocupacional e a fonoaudiologia, para tratar problemas de deglutição, caso estejam presentes. 

O neurologista também explica que uma nutrição adequada, atrelada a atividades físicas regulares desempenham papéis essenciais no controle dos sintomas da doença. “Embora não haja uma cura definitiva, o tratamento adequado pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Parkinson. É importante que o tratamento seja individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada paciente, e que haja uma equipe multidisciplinar envolvida no cuidado e acompanhamento do indivíduo ao longo do tempo”, conclui.  

Futuro Promissor  

Conforme o professor de Medicina da UNIFACS, há um crescente volume de pesquisas promissoras, especialmente na área de biotecnologia, focadas em aprofundar o entendimento e desenvolver medicamentos mais eficazes para as doenças degenerativas. O progresso nesse campo é essencial para oferecer melhores opções de tratamento e qualidade de vida aos pacientes. 

“Além disso, já possuímos avanços significativos no tratamento da Doença de Parkinson, especialmente para pacientes que desenvolvem a condição em idades mais jovens, abaixo dos 60 anos, e que são altamente funcionais e ativos em suas vidas profissionais e acadêmicas. Esses pacientes agora têm a opção de cirurgia, como a Estimulação Cerebral Profunda (DBS), que pode proporcionar melhorias significativas em sua vida”, aponta. 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, o Parkinson afeta uma parcela significativa da população, com estimativas sugerindo que entre 1% e 2% das pessoas com mais de 65 anos. 

Sobre a UNIFACS  

Fundada em 1972, a UNIFACS é integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. A Instituição oferta formação em todas as áreas do conhecimento. A universidade tem mais de 50 anos de investimentos constantes em educação e atenção às demandas sociais, na Bahia. Uma das principais instituições de ensino superior no Nordeste, também tem mais de 15 anos de atuação em Feira de Santana. A UNIFACS também contribui para democratização do Ensino Superior ao disponibilizar uma oferta de cursos digitais com diversos polos dentro e fora do estado. São mais de cinco décadas de muitas realizações e a universidade acredita que, nas próximas décadas, é possível fazer muito mais na Bahia e com a Bahia. 

Sobre a Ânima Educação

Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é composta por cerca de 400 mil estudantes, distribuídos em 18 instituições de ensino superior, e em mais de 700 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima. 

Em 2022, a Ânima foi um dos destaques do Prêmio Valor Inovação – parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC – figurando no ranking de empresas mais inovadoras do Brasil no setor de educação. Além disso, o CEO, Marcelo Battistela Bueno, foi premiado como Executivo de Valor, no setor de Educação, no Prêmio Executivo de Valor 2022, que elege os gestores que se destacaram à frente de empresas e organizações. A companhia também se destacou no Finance & Law Summit Awards – FILASA, em 2022, como Melhor Departamento de Compliance. Em 2021, a organização educacional foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa. 

* Fonte: DANIELA PASSOS / GRAZIELLA GARCIA – Comunicativa Associados


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