28 de fevereiro, Dia da Ressaca, acende alerta sobre os efeitos do álcool no organismo.

Consumo excessivo provoca desidratação, inflamação no corpo, alterações nos níveis de hormônio e na produção de toxinas.

Foto: divulgação

Dor de cabeça, náuseas, vômito, fadiga e falta de concentração são alguns dos diversos sintomas que caracterizam um quadro de ressaca, condição que ganha destaque anualmente, no dia 28 de fevereiro, data escolhida para debater sobre os efeitos do álcool no organismo.

Provocada pelo consumo excessivo de álcool, a ressaca ocorre devido a uma variedade de fatores, incluindo desidratação, inflamação no corpo, alterações nos níveis de hormônio e toxinas produzidas durante o metabolismo do álcool. A gravidade do quadro pode variar de pessoa para pessoa, de acordo com a quantidade consumida, a tolerância individual ao álcool, o estado de saúde geral e qualidade e quantidade do sono do indivíduo.

Entre as formas de alívio dos sintomas, Denise Priolli, médica e coordenadora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, destaca algumas recomendações. “Beber bastante água para reidratar o corpo, repousar e consumir alimentos leves são os meios infalíveis para curar a ressaca. Quando necessário, o uso de medicamentos para amenizar dores de cabeça ou desconforto gástrico podem servir de auxílio, se prescritos por um médico. Mas, não tem jeito; antes de notar que passou do limite e dar espaço para o arrependimento, vale repensar a quantidade de álcool consumido para as próximas ocasiões, evitando o surgimento de novos episódios de ressaca”, alerta.

Há uma variedade de medicamentos vendidos sem receita médica que são usados para aliviar os sintomas da ressaca e é aí que pode estar o perigo, conforme aponta a Dra. Denise. “É preciso entender a importância de fazer uso apenas do que for indicado diretamente por um médico. Cada paciente tem seu histórico de saúde e por mais simples que pareça um medicamento, nenhum remédio deve ser utilizado por indicação de amigo ou de um conhecido que, porventura, tenha apresentado os mesmos sintomas”.

Estes medicamentos geralmente agem de diferentes maneiras para ajudar a reduzir os desconfortos associados à ressaca. Entenda algumas formas comuns de atuação desses medicamentos:

Analgésicos: Medicamentos como novalgina auxiliam no alívio rápido das dores de cabeça.

Antiácidos: Ressacas frequentemente vêm acompanhadas de desconforto gastrointestinal, incluindo azia e dor de estômago e o antiácido pode neutralizar o excesso de ácido no estômago.

Antieméticos: Estes medicamentos ajudam a controlar náuseas e vômitos.

Reidratação: Beber água ou bebidas isotônicas é essencial para reidratar o corpo após a desidratação causada pelo álcool.

A médica ressalta que os medicamentos podem aliviar sintomas, mas prevenir a ressaca é essencial, principalmente pelos efeitos negativos do álcool. “Há tempos, especialistas da área da saúde vêm alertando a população mundial sobre os efeitos do álcool no organismo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o álcool pode provocar o aparecimento do câncer por diferentes mecanismos e isso não pode ser negligenciado”, alerta a Dra. Denise.

Os mecanismos envolvidos podem danificar diretamente o DNA das células, provocar estresse oxidativo que pode danificar os genes, facilitar a penetração de carcinogênicos ambientais nas células, alterar o metabolismo hormonal, provocar má nutrição que torna os tecidos humanos mais sensíveis aos efeitos do álcool, entre outros menos frequentes.

Sobre a FACULDADE PITÁGORAS  

Fundada em 2000, a Faculdade Pitágoras, já transformou a vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e formação compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação, extensão e ensino técnico, presenciais ou a distância. Presente nos estados da Bahia e do Maranhão, presta inúmeros serviços à população com iniciativas e projetos de ação social, impactando positivamente as comunidades dos municípios onde as unidades estão implantação, por meio de atividades que permitem o desenvolvimento dos alunos no que tange as competências alinhadas às práticas de aprendizagem que impactam positivamente a formação desses profissionais. As instituições possuem parceria com clínicas, unidades básicas de saúde e hospitais que atendem a população, possibilitando uma preparação para a inserção dos alunos no mercado de trabalho.

* Fonte: Camila Crepaldi – COGNA

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