Parcerias com setor privado ampliam produção de remédios e geram empregos

Cooperação faz parte do esforço para aumentar oferta de medicamentos e vacinas, além do uso de tecnologia nas unidades de saúde

Ao fortalecer a indústria nacional farmoquímica e de medicamentos com a reformulação das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), o Governo do Brasil incentiva a inovação, o crescimento produtivo e a geração de empregos.

Com investimento de R$ 6,4 bilhões na produção pela iniciativa privada, mais de 7,4 mil empregos foram gerados. Desde maio de 2016, a produção nacional de 49 itens prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS) (18 biológicos, 29 de síntese química e 2 laboratórios) também passou a receber estímulos.

A lista contempla produtos para tratamento de doenças raras, as endêmicas tropicais (como malária e dengue), Aids e artrite reumatoide. Além disso, há o incentivo para a produção nacional de seis vacinas e 12 produtos para a saúde.

Tecnologia

Aumentar a eficiência e a celeridade dos atendimentos na rede pública é resultado direto do uso da tecnologia. O número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) que trabalham com prontuário eletrônico, que facilita o acesso às informações dos pacientes, quase dobrou na atual gestão da Saúde: antes, 9,9 mil delas contavam com a tecnologia; agora, são mais de 17,5 mil.

Medicamentos

Valores investidos no programa Farmácia Popular foram reaplicados na compra de medicamentos da atenção básica nos estados e municípios. Esse dinheiro era majoritariamente gasto com despesas administrativas do programa. Agora, com a realocação, os recursos destinados à oferta de medicamentos para tratamento de doenças como diabetes, hipertensão e asma aumentou R$ 100 milhões ao ano.

Ampliação de vacinas

Todo o esforço de gestão e economia de recursos resultou, também, em maior imunização para a população brasileira. O Ministério da Saúde economizou R$ 66,5 milhões com a redução de 11% no valor de três vacinas (Hepatite A, HPV e dTpa), o que permitiu o público-alvo de algumas doses fosse ampliado:

  • Tríplice viral para adultos: a alteração foi na segunda dose, que, até 2016, era aplicada até os 19 anos e passou a ser ofertada a pessoas de 20 a 29 anos. A primeira dose continua com o mesmo cronograma (para pessoas com até 49 anos)
  • Tetra viral: a alteração também foi na segunda dose. Antes, menores de dois anos recebiam a vacina. Agora, são todas as crianças menores de cinco anos
  • dTpa adulto para gestantes: era aplicada entre a 27ª e a 36ª semana. Agora, gestantes podem se vacinar a partir da 20ª semana e têm direito a mais uma dose da vacina até 45 dias após o parto
  • HPV: meninos de 9 a 15 anos também passaram a receber a vacina, antes ofertada apenas às meninas. A oferta também inclui os homens vivendo com HIV/Aids e pessoas com baixa imunidade de 9 a 26 anos.
  • Meningocócica C: a alteração foi na dose de reforço que, antes, era ministrada entre 15 meses e dois anos de idade. Agora, o reforço passa a ser dado a partir dos 12 meses com idade máxima para aplicação de 5 anos
  • Hepatite A: a mudança foi na segunda dose, que mudou de até menores de dois anos para menores de cinco anos.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *