Consórcio vai ampliar serviços de saúde na região de Feira de Santana

O modelo de Consórcio Público de Saúde foi apresentado a prefeitos e secretários de saúde de 28 municípios da região de Feira de Santana, no centro norte da Bahia, nesta segunda-feira (25). A exposição foi realizada pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, em encontro que ocorreu no Hospital Estadual da Criança, em Feira.

 

Fábio Vilas-Boas explicou que o Governo do Estado financiará 40% do custeio do consórcio e os 60% restantes serão rateados pelos municípios consorciados, proporcionalmente à população. “Estamos aqui hoje para poder estimular os municípios a formarem o consórcio dessa região com o estado, o que irá viabilizar várias ações de media complexidade com o co-financiamento do estado”, afirmou o secretário

 

Ao todo, na Bahia, já foram formados quatro consórcios: nas regiões de Teixeira de Freitas, com 13 municípios; Jequié, formado por 16 municípios; Irecê, com 18 municípios; e Paulo Afonso, com nove municípios. Destes, os consórcios de Teixeira de Freitas e de Jequié já tiveram os editais para a construção das policlínicas publicados no Diário Oficial, na última sexta-feira (22).

 

No encontro, o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, destacou que está inteiramente à disposição para conversar e implantar o consórcio. “Entendo que todos os municípios sairão ganhando com o projeto, principalmente, para resolver problemas que já são antigos, como o atendimento em especialidades e exames de maior complexidade”.

 

No modelo proposto pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), os consórcios envolvem os municípios, que terão a participação do Estado, passando a ficar responsáveis pela gestão regionalizada de serviços, como unidades de pronto atendimento, laboratórios regionais, e, eventualmente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e hospitais municipais.

 

Policlínicas 

 

Os consórcios, que tem nas policlínicas um dos mais importantes equipamentos, são voltados para a ampliação e descentralização de serviços de saúde e o reequilíbrio financeiro dos municípios. Com o modelo, a meta é construir 28 policlínicas, com até 13 especialidades e 32 serviços e equipamentos – tomógrafos, ressonância magnética, rastreamento de câncer de mama, entre outros exames.

 

O objetivo é que as pessoas não precisem mais se deslocar para a capital a fim de fazer exames, mas que eles sejam realizados nas diversas regiões do estado. As policlínicas oferecem consultas médicas em diversas especialidades, exames de imagem, serviços de apoio diagnóstico e pequenas cirurgias.

 

Fonte: Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

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