Pacote de ações combaterá zika vírus, dengue, chikungunya e o Aedes

Governo estimulará novas frentes de investigação científica, cooperação internacional e desburocratização de procedimentos.

Um conjunto de medidas de pesquisa e desenvolvimento e de combate aoAedes aegypti e às doenças transmitidas pelo mosquito – zika, dengue e chikungunya – deve ser lançado pelo governo até o final deste mês. O pacote envolve recursos para estudos perto da fase de conclusão, estímulo a novas frentes de investigação científica, cooperação internacional, regulamentação de leis recentes ligadas a ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e desburocratização de procedimentos.

O conjunto de medidas foi apresentado nesta quarta-feira (10) ao ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, pelos ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e da Saúde, Marcelo Castro. A expectativa é que o pacote seja lançado pela presidenta Dilma Rousseff até o fim de fevereiro.

O ministro Celso Pansera explicou que as medidas “vão da facilitação para importar reagentes necessários à pesquisa na área até medidas para garantir segurança jurídica aos pesquisadores envolvidos, com a regulamentação de artigos dot Marco Legal de CT&I e da Lei de Acesso à Biodiversidade”.

“Lançaremos editais para irrigar pesquisas que aprofundem o conhecimento sobre o tema e vamos encomendar diretamente aquilo que tem de mais concreto e que pode dar resultados, como vacinas”, diz o titular do MCTI. Ele lembra que a proposta se baseia nas reuniões promovidas pelo governo, desde novembro, com cientistas e instituições para sanar as lacunas de entendimento sobre a biologia do Aedes aegypti e sobre o zika vírus.

Pansera destaca a possibilidade de se chegar, em um prazo relativamente curto, a uma vacina eficaz contra os quatro tipos de dengue. O conjunto de medidas discutido nesta quarta-feira (10) inclui o trabalho conjunto com instituições científicas da área de saúde dos Estados Unidos para essa produção. “Não existe ciência focalizada num único país”, pontua. “O Brasil tem acúmulo nesse assunto e, conforme avança o reconhecimento dos estudos realizados, institutos de outros países procuram os nossos para compartilhamento de informações.”

Além dos efeitos positivos para a saúde pública, o ministro ressalta a possibilidade de o País obter divisas com a exportação da vacina para América Latina e África. “Em poucos anos esse retorno deve superar o investimento feito”, prevê.

Fonte: MCTI

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