Tecnologia reforça integração de pais com centro de educação

Pais integrados ao dia a dia escolar dos filhos por meio da tecnologia. Esse é o objetivo do grupo ‘E a família, como vai?’, criado no WhatsApp pelo Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira (Ceep), no bairro de Nazaré, em Salvador, para transformar a relação entre a família e a escola.

“A gente tem um controle da hora que eles [os alunos] entram, saem, se saem mais cedo. Tudo é avisado no WhatsApp. Qualquer contratempo, a escola avisa para a gente”, afirma Zenaide do Carmo. Exemplo da proatividade proposta pelo Programa Educar para Transformar, a iniciativa é abordada em série especial de vídeos produzidos pela Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia (Secom) sobre o poder transformador da educação.

Pai que é pai, como Franklin Santos, acompanha de perto a vida escolar dos filhos. “Este ano, quando ela [minha filha] entrou no colégio, a coordenadora disse que ia fazer um projeto, um grupo no WhatsApp e colocar todos os pais, para que tenhamos conhecimento diário sobre o que anda acontecendo”.

Quem acompanhou o processo, como a professora Conceição Lima, ressalta que era uma necessidade da escola reforçar a relação com as famílias. “E quando a gente pensou em criar essa ponte, logo veio a tecnologia, que é justamente para dar um apoio a este tipo de relação. Esse projeto está transformando porque o pai está vindo para a escola, está conhecendo, é uma relação mais íntima, mais próxima, mais amorosa até. A gente acolhe o pai através deste tipo de linguagem”.

E o cuidado com a educação cresce em iniciativas. Segundo a professora Rubileine Bonfim, outra forma encontrada pela coordenação pedagógica para aproximar a família da escola é a realização de palestras e terapia de grupo, não apenas com alunos, mas também com os pais.

Já a professora Christiane Santos indica o reconhecimento do sucesso como um ponto-chave. Ela explica que os “alunos que passaram com média em todas as disciplinas recebem medalhas e são chamados ao palco. E os pais também são chamados ao palco. [Assim], a gente enriquece essa ligação entre a escola, o pai e o aluno”.

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